O corpo é um templo. E como todo templo sagrado, ele exige respeito, presença e cuidado.
Muitos de nós, ao buscarmos espiritualidade, voltamos os olhos apenas para o que é invisível. Mas esquecemos que a alma habita a carne — e que o Espírito só se manifesta plenamente quando o corpo permite.
Chico Xavier, em sua sabedoria, dizia:
"Não basta cultivar a fé. É preciso harmonizar o pensamento, o sentimento e também o corpo, para que sejamos instrumentos úteis na obra do bem."
Nosso corpo é o altar silencioso onde todas as emoções se refletem. Cada escolha — o alimento que colocamos no prato, o tempo que dedicamos ao descanso, os movimentos que oferecemos à musculatura — são orações vivas, mesmo sem palavras.
A má alimentação, o excesso, o sedentarismo e os abusos cotidianos são formas discretas de autonegligência. E o que parece banal, com o tempo, gera ruídos na conexão com a própria alma.
Um corpo intoxicado não ouve bem sua intuição.
Um organismo cansado não responde bem aos impulsos do espírito.
Um coração desnutrido perde a força para amar com plenitude.
E mais do que isso: quando não cuidamos de nosso corpo, adoecemos energeticamente. O tédio, a culpa, o cansaço excessivo e a baixa vibração emocional tornam-se um ciclo difícil de romper. Mas é possível recomeçar — e o recomeço sempre começa pelo respeito.
Alimentar-se bem é um ato espiritual.
Mover-se com frequência é um gesto de gratidão à vida.
Cuidar do corpo não é vaidade — é responsabilidade com a encarnação que nos foi confiada.
Na linguagem do espírito, tudo o que é cuidado floresce.
E se sua alma anda pedindo mais luz, talvez seja hora de cuidar melhor da casa onde ela mora.
Fonte: Diário Espírita - Facebook
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