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Oxumaré - Orixá do Amor e suas outras formas de representação em culturas diversas


Oxumaré - Orixá do Amor e suas outras formas de representação em culturas diversas

Oxumaré, Eros, Kâma, Heindal, Angus Óg, Tamuz. 
Comentário: 
Oxumaré — Divindade da Umbanda, é o Trono Masculino do Amor, absorve o amor em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao caminho do equilíbrio. Cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator renovador, atua “reciclando”, renovando, a vida do ser. Divindade da alegria, nos ajuda também a sermos mais crianças, puros. Elemento cristalino mineral muito presente nas cachoeiras. Sua cor é o colorido do arco-íris. Faz par com Oxum, nesta linha do amor, onde numa cachoeira quando vemos suas águas caírem em queda, na luz do Sol, Oxumaré se faz presente no arco-íris que se forma do vapor d‘água, subindo até a cabeceira da cachoeira. 
Ponto de força na cachoeira. 
Cor: todas as cores do arco-íris. 
Pedra: Fluorita. 
Eros — Divindade grega, Cupido entre os romanos, filho de Afrodite e Ares, disparava flechas de amor, menino alado, uma corporificação do amor. Atormentava Deuses e humanos, com uma tocha que inflamava os desejos ou as flechas que insuflavam o Amor. 
Kâma — Divindade hindu, Senhor do amor e do desejo, esposo de Rati (divindade da volúpia). Representado sob a figura de um adolescente, armado de arco e flechas. Considerado uma divindade muito antiga e que alguns mais tarde lhe deram características negativas. 
Heindal — Divindade nórdica da luz, chamado de “Deus reluzente de dentes de ouro”, ele é o guardião da ponte do arco-íris. 
Angus Óg — Divindade celta, filho de Boann com Dagda, adotado por Midir. Seu nome quer dizer “deus jovem”. É a divindade do amor e da juventude. Como um cupido lançava beijos pelo ar que após atingir seu objetivo se transformavam em aves delicadas para alegrar a vida dos apaixonados. 
Tamuz — Divindade babilônica da primavera, das flores, das plantas verdes e filhotes dos rebanhos. 
 Comentário: 
Trono Masculino do Amor, Oxumaré, não tão comum nas mitologias, parece-nos mais fácil relacionar a figura feminina com o sentido do amor. Geralmente as Divindades masculinas se voltam mais para os outros sentidos da vida, sendo a natureza masculina mais racional. Há ainda muito campo para o estudo e muitas Divindades a serem descritas como Trono Masculino do Amor.

Na Umbanda, é sincretizado com São Bartolomeu, que aparece enrolado em uma cobra até a cintura, um dos símbolos de Oxumaré.

Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. 
Alexandre Cumino. Editora Madras 

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