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Sobre histórias das entidades




Sobre histórias das entidades

Olá!

Navegando por algumas páginas, na Internet, encontramos posts com os seguintes títulos:

" História da Pomba Gira ..." História do Caboclo ..." História do Exu ...", muito bem, encontramos ainda, nos comentários dos mesmos, as seguintes frases mais comuns:

" Quero saber qual é a história da Pomba Gira..." "Qual é a história do Exu ..." e assim por diante.

O que não fica claro, nem tampouco se explica nesses posts é que entidades usam o mesmo nome sem com isso serem as mesmas, por exemplo: Quantos Joões existem no Brasil? E Marias? Quantas são? A resposta é milhares.

Acontece o mesmo com as entidades que, no mais das vezes, usam um determinado nome para que sejam facilmente identificadas dentro das linhas/falanges de trabalhos.

Assim como as histórias de vida das pessoas encarnadas, cada espírito tem a sua própria história de vida e de morte, cada uma viveu numa determinada época e morreu em circunstancias únicas, mesmo que, nos grupamentos das falanges, todos os espíritos que ali se reúnem tenham histórias parecidas e muito em comum, por isso mesmo é que se juntam nesses determinados grupos, por terem histórias semelhantes e pela afinidade que os une e reúne no plano espiritual, porém sempre conservando a sua individualidade e personalidade únicas.

Pelo acima exposto é que não se pode afirmar que determinada entidade tenha uma historia única para todas as suas manifestações, ou seja, Maria Padilha, por exemplo, que incorpora em minha comadre, pode não ser a mesma que incorpora na dirigente espiritual da casa que frequento, só para dar um exemplo, mas o contrário também ocorre, médiuns não são donos das entidades e elas podem muito bem e tranquilamente incorporar em outros médiuns inclusive ao mesmo tempo por conta de sua elástica presença e por estarem atuando num tempo diferente do nosso, fato que lhes possibilita um deslocamento desdobrado, como se fossem vários num único.

Há algum tempo, escrevi sobre a hipótese de a falange de Maria Padilha ter sido iniciada a partir de uma história de vida real, tal escrito causou estranheza a alguns que talvez não tenham lido com atenção o artigo, aos interessados sugiro que busquem aqui mesmo, no blog, a postagem de nome Maria Padilha.

O fato é que cada entidade que se manifesta na Umbanda ou em outras doutrinas/religiões mediúnicas são únicas assim como somos únicos nós que estamos encarnados apesar de sermos espíritos vivenciando uma experiencia na matéria.

Seria, e ai vai um outro exemplo, como pessoas que trabalham numa grande empresa, nesse momento, de trabalho, representamos tal empresa eventualmente sendo chamados pelo seu nome apesar de termos o nosso próprio, como nesses casos:

— Alô, bom dia, aqui quem fala é fulano da empresa tal.
ou
— Alô, bom dia, aqui é da empresa...

Várias pessoas com histórias diferentes a serviço da mesma empresa que em seu horário de expediente se identificam como fossem a própria empresa, pois que durante algumas horas do dia a representam.

O que fazem fora da empresa fica por conta de sua inquestionável identidade.

Caso decidam não servirem mais àquela empresa, ou, se evoluem o bastante ao ponto de se tornarem custosos, buscam outra empresa e essa outra então terá outro nome que fatalmente irão representar, apesar de isso acontecer, espiritualmente falando, de forma muito lenta e gradual cujo nome é evolução, alcance de grau, ascensão.

Sugiro aos que buscam saber sobre a história de vida das entidades às quais servem de aparelho mediúnico, que perguntem às mesmas. Caso se neguem, no primeiro momento, aguardem com paciência, pois nada se constrói nem se revela sem que o tempo devido e necessário assim o permita.

Convivam com as entidades buscando nelas os exemplos, as palavras, os ensinamentos e aos poucos conhecerão suas histórias e as razões pelas quais estão juntos trabalhando pelo bem nessa vida.

Muita paz,
Anna Pon


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