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A Terra está viva




A Terra está viva

Os ciclos dos elementos nutritivos do solo e o movimentos das águas e dos oceanos comparam-se a circulação sanguínea.

A natureza tem a sua vida, com a suas diferentes manifestações, o bom tempo, a chuva, o nevoeiro, a neve. 

As estações se sucedem – A Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno – Todas as mudanças que elas provocam são uma linguagem que devemos aprender a decifrar.

Há o dia e a noite – A atividade e o repouso, há a vigília e o sono. O dia corresponde a consciência e a noite a subconsciência – o dia é a vigília e a noite é o sono – o dia é a atividade e a noite é a passividade. O dia é o dispêndio e a noite é a recuperação.

No outono e inverno, a natureza entra em repouso para recuperar forças a fim de que a primavera e o verão deem novos frutos. É por isso que nas árvores e nas plantas a atividade se desloca segundo as estações.

Durante o outono e inverno, o trabalho faz-se nas raízes e para no tronco e nos ramos.

 A árvore fica sem folhas, nem flores, nem frutos. Isso corresponde ao trabalho do subconsciente. 

Na primavera e verão a atividade sobe e situa-se mais acima, o que corresponde ao trabalho da consciência. Depois de novo a atividade descera e assim por diante.

Essa alternância acontece a cada mês. Durante 14 dias a lua cresce, é o dia. 

Durante outros 14 dias a lua decresce, é a noite.

Quando a lua cresce, a atividade desloca-se para cima, para o cérebro, os humanos ficam mais ativos e mais enérgicos. 

Quando a lua decresce a atividade desloca-se para o ventre, para o estômago, para os órgãos sexuais. Nesta hora o homem não tem grande poder no cérebro . É mais sensual, quer comer mais, dormir mais.

Num mês são quinze dias de claridade e quinze dias de escuridão. Durante um dia também pode haver dia e noite, e por vezes até numa hora..

O Sol está ligado na nossa inteligência sob a forma de luz e nos nossos sentimentos sob a forma de amor. No nosso organismo é representado pelo coração, que é o centro de onde brita e se propaga o sangue para alimentar os órgãos, do mesmo modo que o sol alimenta os planetas.

O Criador começou pela noite : Houve uma noite e uma manhã : o primeiro dia.

A noite prepara o dia. O dia em si não prepara nada, ele despende , gasta o que foi preparado e acumulado durante a noite.

As trevas representam a matéria inorganizada, o caos, o trabalho no subconsciente, antes de surgir algo na consciência sob a forma de luz, de compreensão de entendimento.

Quando entramos no subconsciente, como está ligado ao Cosmos, à imensidão, e representa o lado coletivo, entramos na vida universal, no oceano da vida universal.

Durante o sono não temos vida individual, entramos na vida universal, na vida cósmica, fundimo-nos na imensidão, onde captamos forças para nos restabelecermos.

As trevas precedem a luz. Mas na realidade não há escuridão, existe uma luz astral que não aparece aos olhos dos físicos. 

Pode-se dizer que a luz é filha da escuridão. Como uma criança no ventre de sua mãe.

Essa alternância dia e noite nos ensina que devemos aprender a viver em dois mundos. 

Desenvolver o intelecto e o plano físico e também o coração e a alma.

Dizer antes de adormecer : ‘”Senhor, faz-me compreender, conhecer e visitar os esplendores da tua Criação. “

A Terra era sagrada tanto como a fonte da vida tanto como o receptáculo dos mortos. Ela dá a vida a todas as coisas, sustenta-as e as recebe de novo em seu ventre.

No interior da caverna posso ver suas entranhas. Suas maravilhas. 

A mãe Terra exala o sopro da vida, o qual nutre os organismos vivos em sua superfície. Se a pressão se acumula em seu interior ela arrota causando tremores na Terra. Os fluidos que correm por seu interior e as águas que jorram de suas nascentes são como o sangue.

 Dentro do seu corpo existem veias, algumas das quais contém líquidos, e outros fluidos solidificados, como betume, metais e minerais. Suas entranhas estão cheias de canais, câmaras de fogo e fissuras por onde o fogo e o calor são emitidos em exalações vulcânicas e fontes de água quente.

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